Fonte & Foto: Comunicação Unimed Catanduva

Médicos especialistas em Urologia, cooperados da Unimed Catanduva, esclarecem dúvidas sobre o câncer de próstata.

Durante o mês de novembro, a Unimed Catanduva convidou os médicos cooperados e especialistas em Urologia para tratar de assuntos voltados à saúde do homem. “novembro Azul”, como é conhecida a campanha de conscientização e prevenção do câncer de próstata, também serve como fonte de informação para desmistificar o assunto.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), 29% dos diagnósticos de câncer em homens no país são relacionados à próstata. Segundo o Ministério da Saúde, muitos desses casos poderiam ser evitados se a população masculina dedicasse mais atenção à sua saúde. E embora seja uma doença comum, muitos homens evitam discutir o assunto, seja por medo ou devido a tabus.

Na maioria dos casos, o tumor cresce de forma lenta e não chega a dar sinais durante a vida e nem a ameaçar a saúde do homem. Em outros casos, pode crescer rapidamente, se espalhar para outros órgãos e causar a morte, efeito conhecido como “metástase”.

“Devido a heterogeneidade dos sintomas, é tão importante realizar consultas de rotina com o médico especialista em urologia, para investigar se está tudo certo com a sua saúde. Na presença de sinais e sintomas, recomenda-se a realização de exames para investigar o câncer de próstata”, enfatizou o Dr. Gustavo Colombo Cabrini, Médico Urologista.

Existem dois tipos de exames iniciais que podem detectar anomalias e determinar se a doença está presente: o exame de toque retal e o exame de PSA. Entretanto, eles são bastante distintos. No exame de toque retal, o médico avalia o tamanho, a forma e a textura da próstata, introduzindo o dedo protegido por uma luva lubrificada no reto. Esse procedimento permite palpar as partes posterior e lateral da próstata.

Já no exame de PSA, uma amostra de sangue é coletada para medir a quantidade de uma proteína produzida pela próstata chamada Antígeno Prostático Específico (PSA). Níveis elevados dessa proteína podem indicar a presença de câncer, mas também podem estar associados a doenças benignas da próstata.

“Os exames de Toque Retal e PSA são exames complementares e não substituíveis, pois, cerca de 20% dos pacientes com câncer de próstata estão com o exame de sangue “normal”, sendo possível somente através do exame de Toque Retal, detectar anomalias e investigar se está tudo ok com o paciente”, explicou o Dr. Fernando Martins Rodrigues, Médico Urologista.

Buscar orientações médicas confiáveis e dialogar abertamente sobre receios e dúvidas são os primeiros e mais importantes passos a serem dados. Informação e afeto são poderosas formas de cuidado.