Levantamento especial feito pelo LIDE Noroeste Paulista aponta panorama de práticas ESG nas empresas da região
Fonte: Patrícia Andrik
Foto: Divulgação
É o que aponta um levantamento especial feito pelo LIDE Noroeste Paulista entre os integrantes do grupo
Com o objetivo de avaliar os desafios na implementação de políticas internas que promovam práticas ambientais, sociais e de governança, o LIDE Noroeste Paulista realizou uma pesquisa sobre ESG no final do último mês.
A sigla, que em inglês significa Environmental, Social e Governance, engloba princípios que vêm sendo amplamente divulgados e adotados internacionalmente, fazendo com que as empresas passem a ver e pensar melhor suas responsabilidades no mundo.
O tema, foi inclusive abordado em um grande evento promovido pelo presidente do grupo, Marcos Scaldelai, no dia 27 de abril. Na ocasião, mais de 100 empresários se reuniram para ouvir quatro especialistas no assunto: Ricardo Assumpção, sócio da EY Brasil, líder de ESG e Sustentabilidade para a América Latina Sul; Ana Cristina Carvalho, gerente ESG Cyrela Brazil Realty; Célia Leão, presidente do LIDE Inclusão, advogada, ex-Secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência e de Desenvolvimento Social de São Paulo; e Ivan Lima, presidente do LIDE Equidade Racial e ex-Secretário Estadual de Equidade Racial.
De acordo com o levantamento respondido por 60, das mais de 120 empresas integrantes do LIDE em diversas áreas de atuação, 43% delas devem começar a sentir os impactos da implementação do ESG no período de um a dois anos. A médio prazo, de três a cinco anos, são 33% das corporações. Já implementando as políticas atualmente, estão 17% das que opinaram.
Em se tratando das vertentes do tema, o meio-ambiente é que tem mais ações em prática. Políticas de gestão de resíduos, redução de impacto e uso de materiais renováveis foram maioria nas respostas dos filiados.
Já no âmbito social, a pesquisa demonstra que ainda há muito para ser feito. Embora 58% afirmem ter políticas que visam diversidade, equidade racial e inclusão; 23% das empresas não possuem qualquer ação nesse sentido. Isso se reflete nos gráficos que mencionam minoras étnicas, pessoas com deficiência e LGBTQIAP+. A maioria dos filiados ouvidos só tem de 0 a 10% dos integrantes desses grupos em seus quadros de colaboradores. Já nas lideranças, os números também são baixos: 53% das empresas possuem apenas de 0 a 10% de minorias nesses cargos.
Por outro lado, apenas 9% das corporações não possuem ações sociais em andamento. Apoio financeiro a instituições, programas de educação para a comunidade e estágios para estudantes foram citados entre os projetos desenvolvidos na área.
Em termos de governança, há quase um empate entre os níveis de gestão médio (40%) e bom (37%) nas corporações que integram o LIDE Noroeste Paulista. Princípios de transparência, prestação de contas e responsabilidade corporativa aparecem bem colocados nos gráficos, o que demonstra uma positiva preocupação dos gestores em relação ao seu posicionamento nos mercados em que atuam.
Para Marcos Scaldelai, “é muito importante detalhar, cada vez, as práticas de ESG junto aos empresários e sempre mostrá-las com a ótica de geração de valor na imagem e no financeiro. Isso, independentemente do tamanho da empresa, pois a cadeia produtiva como um todo será cada vez mais cobrada”.
Essa pesquisa inédita foi realizada pelo LIDE Noroeste Paulista com o apoio da Didáctica Educação Corporativa e o acompanhamento da Award Auditores Independentes.
O resultado completo pode ser visto aqui.
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