Fonte: Ester Mendonça

Fotos: Divulgação

Morte de crianças por afogamento aumentou no pós-pandemia, de acordo com entidades do segmento

Durante esta semana, crianças e jovens a partir dos três anos estão aprendendo sobre situações de sobrevivência e salvamento na água em aulas especiais realizadas na Aquática Escola de Esportes. A iniciativa da escola é parte de um movimento nacional promovido pelo  Instituto de Natação Infantil (Inati) e Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa).

De acordo com as entidades quatro crianças morrem afogadas diariamente e o problema se agravou com a pandemia, com a mudança de hábitos das pessoas que passaram a ficar mais tempo em casa. Atualmente é a  primeira causa de óbitos na faixa de 1 a 4 anos (sempre foi a 2ª) e a 2ª causa na faixa etária de 5 a 9 anos (sempre foi a 3ª).

De acordo com Walter Helena, educador físico e um dos diretores da escola de natação, a atenção dos pais nesta época precisa ser redobrada e se houver um incidente é preciso estar preparado. “Você só pode tentar salvar alguém em casos de afogamento se tiver treinamento. Fora isso você vai tentar de outras formas como jogando cordas, boias, pneus ou garrafas pet. Se você não tiver o treinamento, o risco dos dois se afogarem é grande”, avisa.

Nas aulas as crianças simulam situações como escorregar da borda na piscina, cair do barco e procurar apoio, cair com roupa na água, tirar a roupa e procurar ponto de apoio, nado de descanso até socorro e possibilidade de prestar socorro a alguém que está se afogando. As atividades são conduzidas pelos professores e divididas para que a criança possa absorver melhor os ensinamentos. “As aulas de sobrevivência na água acontecem todos os dias em vários horários. Cada aula é pensada levando em conta a idade da criança”, complementa Walter Helena.

Fontes:

Inati: https://www.inati.com.br/

Sobrasa: https://www.sobrasa.org/